quarta-feira, 8 de julho de 2009

UMA AULA DE ELEGÃNCIA, CLASSE E CATEGORIA!

Toda mulher a cada época de sua vida vai procurando seguir exemplos sejam êles de atrizes, escritoras, artistas etc

Seria falta de personalidade? de identidade? Não creio!

Acho que sonhamos com o belo, com a elegância e por tantas vezes com o luxo; não é isso que procuramos apresentar em nossos blogs?

Nunca tive ídolos artistas com exceção de Elis Regina mas essa foi um caso á parte porque a conhei pessoalmente, tivemos alguns encontros sociais e como cantora, a maior para mim.

Em compensação sempre devorei artigos que retratassem as mulheres que marcaram época, que ditam moda e que jamais se prestaram a escândalos e uma delas é COSTANZA PASCOLATO!

Essa semana a revista Época apresentou uma entrevista com a deusa (para mim) Costanza e o que mais me encantou em sua entrevista foi exatamente a sua leveza, sua simplicidade, sua elegância até no abordar sobre seu cancer. Nessa matéria ela dá um banho de classe e grandes lições de como envelhecer sem se entregar a depressões ou se expondo como tantas outras que tentam fugir do óbvio: a velhice chega para todos! e como enfrentá-la? leiam e vejam se concordam comigo

"Não quero que vejam os desastres do meu rosto"

Costanza Pascolato, um dos grandes nomes da moda do Brasil, lança um livro com

histórias pessoais e revela como leva a vida de uma forma natural aos 69 anos.

Sem plásticas nem maquiagem exagerada , ela recorre aos óculos escuros para

esconder as olheiras em eventos da moda


LAURA LOPES

Costanza Pascolato nasceu Costanza Maria Teresa Ida Clotilde Giuseppina

Pallavicini Pascolato para homenagear uma série de tias e as avós – a alta

burguesia italiana da época costumava dar às crianças o mesmo nome dos

familiares. De seu, só o Costanza, então inédito na família. Já na escola, a

dificuldade para escrever os oito nomes a fez encurtá-lo. "Levava tanto tempo

para escrever o meu nome na escola, que, quando os outros estavam no fim da

história, eu ainda estava no começo", afirma, em tom de brincadeira. Prestes a

fazer 70 anos (nasceu no dia 19 de setembro), lança Confidencial, segredos de

moda, estilo e bem-viver (Editora Jaboticaba). Nele, dá dicas usando como

exemplo as escolhas que fez ao longo da própria vida. Vaidosa ao extremo, já fez

loucuras para se manter magra quando jovem e aproximar-se de suas referências,

as divas do cinema clássico de Hollywood, como Ava Gardner. Hoje, pratica

pilates e luta contra uma dor intensa na coluna, sequela de uma queda de cavalo.

O rosto sustenta as marcas da idade. Quando decidiu fazer um lifting "light", foi

parar no hospital, o que lhe rendeu uma meningite. Traumatizada, a crítica de

moda não quer saber de se entregar ao bisturi, mas esconde o que pode dos

fotógrafos usando óculos escuros e de grau. "Não quero que vejam os desastres do

meu rosto", afirma, sobre ficar de óculos mesmo durante os desfiles da São Paulo

Fashion Week.

No livro, ela ensina como ter estilo e elegância – falar palavrão, por exemplo, só

dentro do carro ou em casa, sozinha. E, para começar bem um guarda-roupa,

uma calça de alfaiataria, uma pashmina (espécie de xale), uma camisa branca

básica e um sapato de qualidade. "Um bom sapato vale mais do que três não tão

legais, ainda que bem mais em conta", diz. Confira, a seguir, a entrevista que ela

concedeu por telefone a ÉPOCA, e algumas dicas do livro.

ÉPOCA – Você conta que a energia, o entusiasmo e a curiosidade sempre foram

maiores do que o medo de ser julgada e rejeitada, o que foi inevitável em muitas

ocasiões. Como foram essas rejeições?


Costanza Pascolato – Estou com 69 ainda até 19 de setembro. Quando eu era

pequena, estávamos há 60 anos, o que é muito, né? E era uma época em que as

famílias, dos dois lados (pai e mãe), eram muito tradicionais e formais. Toda a

alta burguesia do século XIX e XX tinha essas formalidades e eu tinha uma

curiosidade muito grande em tudo o que era inspirador e artístico. Por exemplo,

mesmo pequenininha, a gente ia ao museu. Os artistas que, na época ainda eram

outsiders na sociedade, me atraíam porque a vida deles era toda atormentada,

aventurosa... Eu já achava interessante, e tudo o que era maldito eu lia, aos 10, 12

anos. O que eu não queria era ser convencional. Mas eu não era rebelde, não fazia

o contrário ou tinha um comportamento agressivo. Era uma questão de

curiosidade e essa atração pela aventura, pelo romance revolucionário. Na

verdade, eu tinha essa atração faltal pelas coisas, enquanto que minha família

achava muito mais sadio ser obediente, me interessar pelo o que ensinavam na

escola, que às vezes não me interessava nem um pouquinho. Eu era uma rebelde

come quieto (risos).


ÉPOCA – Você conta que sempre foi muito bonita, que fotografava direitinho.

Costanza – Aí é que está. Outro dia eu estava pensando que, na verdade,

bonitinha

eu era mesmo, muito. Mas eu sempre desconfiava um pouco, de fato. Será que sou

mesmo tão bonita? Porque se mergulhar nessa coisa de achar que é bonita, aí que

você dança. Tive um marido que dizia o seguinte: "Não tenha medo das mulheres

bonitas. Sempre tenha medo das mulheres feias, porque elas são mais hábeis". A

mulher bonita vai achar tudo fácil, a outra, não.


ÉPOCA – Você chegou a fotografar para moda?


Costanza –
Não, nunca. Achava que tinha nariz grande demais, que era

desproporcional, que não era fotogênica, que não interessava a ninguém porque

eu era muito mais tipo do que uma beleza dentro de um padrão da época.


ÉPOCA – Você diz que estilo é marca registrada e sugere um exercício: procurar

imagens de pessoas cujos estilos você gosta para encontrar o seu próprio. Isso

pode se tornar uma armadilha para quem não sabe diferenciar inspiração de

cópia?



Costanza –
Hoje mesmo eu estava lendo uma matéria da Alexa Chung,

superpersonalidade pop inglesa, muito estilosa. Ela se mudou para Nova York e é

apresentadora da MTV. E Londres é lugar de gente de estilo, onde a juventude está

sempre atrás de estilo; é uma tradição britânica. Ela é um ícone inglês e tem a

Patti Smith (cantora americana) e outras mulheres nas quais elas se inspiram,

que são ícones, como Jane Birkin (atriz e cantora inglesa)... Agora, veja se ela se

parece com elas? Não. Mas o que ela tirou dessas pessoas? O fato de elas terem

sempre vestido uma peça do namorado junto com um jeans. Ela misturou os

estilos, sempre deixando um pezinho no tomboy, na coisa um pouco andrógena,

que ficava melhor para ela. E saía da mesmice, senão seria mais uma menina

engraçadinha. Ela compõe um estilo.

O perigoso, para as pessoas comuns, é fazer tudo de uma vez. Querer parecer

alguma atriz da novela e colocar tudo o que ela põe. Você tem que se inspirar em

alguns pedaços daquela moça, que dão um tipo de imagem, mas completa com

uma coisa que é sua. Aí fica pessoal. Eu sempre adorei a Audrey Hepburn. Para

mim, é um modelo até hoje. Mas nunca fui a Audrey Hepburn, faço o que tem que

fazer com meu nariz, com minha cabeça e com meu corpo.


ÉPOCA – Por que você não usa jeans?



Constanza –
Quem disse que eu não uso jeans? Eu uso jeans preto, e daí? Eu tenho

um modelo escuro, que uso quando saio de férias. E usava quando estava aquela

modinha da Isabela Capeto, hippie chique – eu usava sem parar, era sempre o

mesmo. Porque não tem que ter 200 jeans. Tem que ter um que fique bem para

você. Ainda mais na minha idade: nada delata mais seu corpo do que o jeans –

por mais que você seja magrinha ou malhada, você não tem mais a postura que

você tinha antes. Percebi isso quando fiz 40 ou 50 anos, não me lembro mais. Eu

usava jeans Fiorucci, daqueles que você tinha que deitar no chão para fechar, e

numa certa hora aquilo não ficou mais legal. Então tive que olhar outro jeans.


ÉPOCA – E você tem um único jeans agora?



Constanza –
Tenho o mesmo modelo em três tamanhos. Porque um fica justo

mesmo, mais curto e para os dias em que eu comi menos. Com vestido fica mais

legal quando é mais curto e fica com aquela cara de legging sem ser legging. E

para outro dia normal, em que você coloca debaixo do blaser, que é o médio. E um

outro que é mais novinho, tamanho médio também, um pouco menos lavado e

fica um pouco mais escuro. E mais escuro emagrece mais (risos).


ÉPOCA – Você reclama de suas pernas e dedos curtos. Estas não são

características de pessoas baixinhas?



Constanza –
Eu não era considerada baixa na minha época, eu tinha 1,64 metro,

usava salto e sempre parecia mais alta. Ninguém se incomodava muito com isso.

Eu não era alta, mas magérrima, que eu era, e com um salto que não era nem tão

alto quanto esses de hoje, nunca ninguém disse "ah, ela é baixa". E agora encolhi

três centímetros (risos). Estou menor, inclusive eu encolhi toda.


ÉPOCA – Deixar o sutiã aparecendo é estiloso, elegante?



Constanza –
É moderno. E brasileira sabe fazer isso muito bem.



ÉPOCA – Por que você usa óculos escuros o dia todo dentro da Bienal, em

ambientes escuros, como o da São Paulo Fashion Week?



Constanza –
Vou explicar para você... Evidentemente, se eu fico de manhã até a

noite lá, aos 69... Primeiro, eu não enxergo; segundo, eu tenho fotofobia, e, muito

importante, eu não quero que vejam minhas olheiras crescendo ao longo do dia. É

mais estiloso do que óculos de grau – sem eles eu não consigo enxergar. E não

consigo colocar lente porque tenho alergia.



ÉPOCA – Você diz que coloca os óculos para se proteger, mas acaba chamando mais atenção...


Constanza –
Você está falando, talvez sim, né....

ÉPOCA – Você diz que tem a intenção de se tornar invisível na multidão...


Constanza –
Eu nunca disse que queria me tornar invisível...

ÉPOCA – Está escrito no livro...*


Constanza –

Invisível não é possível que eu tenha falado. Eu não quero que me vejam, mas isso não é invisível. Eu

não quero que vejam minha olheira. Um rosto aos 69, que fica o dia inteiro, da manhã até a noite,

porque eu acordo às 6h, faço ginástica, vou para a fábrica (tecelagem Santaconstancia, da família), o

que você acha que acontece com a cara? Se eu tivesse uma viseira do tamanho do meu rosto, eu

colocaria, mas não para ser invisível, dito que as pessoas me notam em qualquer lugar. E nem porque

eu estou querendo me esconder. Eu não quero que vejam os desastres do meu rosto, não é tão difícil

de entender. Não é invisível.

ÉPOCA – Você diz "desastres" do seu rosto, mas tenta trabalhar a coisa da idade de uma forma

natural, tanto que você não quer fazer plásticas...



Constanza –
Não quando eu estou na Fashion Week ou quando me fotografam. Se estiver de férias e

for almoçar, eu não estarei de óculos escuros.


ÉPOCA – Você diz que é elegante ter um timing perfeito, que atrasos em reuniões e almoços não são

legais. No caso dos desfiles, o quanto é educado atrasar? A primeira fila sempre chega em cima da

hora, com exceção de você e outras poucas pessoas...



Constanza –
Acho que não é só isso. Às vezes essas pessoas estão trabalhando mesmo. A maioria tem

que fechar isso, fazer aquilo, porque é pesado. Agora, não é educado atrasar, sobretudo em almoço. Eu

acho pior quando a gente tem que esperar uma hora porque um canal vai entrar ao vivo no desfile.

Isso só tem no Brasil.

ÉPOCA – Você valoriza a mistura criativa do produto de luxo com peças populares. Você faz isso ou

só usa roupas de marca?



Constanza –
Eu faço e já fazia há muito tempo. Aliás, desde a época de vacas magras eu já comprava

em lugares bem baratinhos, e era quase um desafio dizer "oba, eu consegui encontrar essa coisa aqui.

Todo mundo está achando bacana". Era quase uma brincadeira.


ÉPOCA – O que acha de roupas de brechó?



Constanza –
Eu adoro. Não uso porque tenho uma coisa de energia (a energia do antigo dono,

desconhecido). Mas às vezes eu compro para ter como referência. Tem coisas que são deslumbrantes

e eu guardo.


ÉPOCA – E sair de cabelo molhado? Pode?



Constanza –
Eu nunca fiz isso. Acho lindo no Brasil, que faz calor e todo mundo se lava tanto.

ÉPOCA – E passar batom em público? Em todas as situações essa atitude é aceitável?



Constanza –
Dizem que não, eu não ligo. Mesmo porque eu tenho umas machas no lábio e, quando eu

percebo que deve estar aparecendo, eu passo em qualquer lugar. Claro que não ostensivamente na

cara de alguém que não está com vontade de me ver passando batom.


ÉPOCA – Conte um pouco sobre a época em que teve que lutar contra o câncer e caiu do cavalo.



Constanza –
Eu entrei em depressão profunda, em 1996. Câncer, em 93, e a queda, em 95. Sabe que

eu não me lembro? Mas foi uma batalha, ficava muito fraca. Mas mais uma vez eu acho que fui

privilegiada. Na editora onde trabalhava eu já comecei a ficar meio deprimida. Eu chorava enquanto

eu fazia as fotos e dizia "não, não tenho nada. Está tudo bem, tudo bem". Eu fui privilegiada porque

tive gente que não ficou impressionada com isso. Meu rendimento piorou, mas eventualmente eu

consegui fazer o que tinha que fazer. Eu não queria mesmo ficar doente. A gente sai da doença se

quer. Se não quer, a gente desiste. Tem gente que já desiste quando fica sabendo. Com as campanhas

de saúde, eu descobri que tem mulher que fica sabendo (que tem câncer) e não faz mais nada, fica

parada, não quer contar para o marido, tem medo que ele a abandone e vai ficando doente e morre. A

questão é que se você tiver a sorte de descobrir logo, portanto é importante a prevenção, você tem

que ajudar o médico, tem que se dispor. É uma intenção mesmo.


ÉPOCA – Você fala muito sobre a filosofia oriental, mas reza muito, seguindo os

preceitos da Igreja Católica. Você costuma frequentar missas ou outras

celebrações religiosas? Com o que você concorda e discorda da Igreja?



Constanza – Por trás de todas as religiões existe a filosofia, o resto é ritualístico.

Eu acompanho minha mãe na missa, mas sinceramente às vezes eu não sei se iria

(sozinha). Eu me questiono sobre muita coisa, e acabei estudando filosofia, sem

querer parecer pedante, para entender mais sobre o pensamento e algumas

tradicões importantes e milenares. Eu acho que o catolicismo em si é interessante,

mas não sei se a Igreja é a mesma coisa. A filosofia, que vem da judaica, e que

tem coisas em comum com o Oriente... As religiões comparadas são muito

interessantes. Eu não estou interessada no que a igreja diz, "faça isso, faça

aquilo".

Me interessa aqulio que eu acho que é a palavra ou o ritual, porque existe

meditação cristã também, que nos leve a ter mais paz no coração. Que anule essa

ansiedade que a gente vive nessa vida, que na verdade é a dúvida absoluta do que

a gente está fazendo e como eu vou passar dessa para melhor. E já estou com 70,

não tenho tanto tempo assim.


ÉPOCA – Você disse que abdicou do romance depois de certa idade. Quantos nos

você tinha?



Agora eu não quero saber mais (de romance). Fui casada quatro vezes, você acha

que alguém aguenta mais? A questão é que estou com 70 anos, eu me acho super

bem do jeito que estou. Eu não tenho ansiedades de dizer "preciso de um

companheiro, preciso de companhia para ir ao cinema, preciso de acasalamento a

todo custo". Não tem isso. Eu acho ótimo quem vive bem com isso; eu duvido que

dê certo. A menos que você assuma uma amizade profunda. A amizade é o que é o

legal. Mas para você realmente ser feliz com alguém, você tem que assumir a

outra pessoa totalmente e ela te assumir, incondicionalmente. E isso não existe na

minha idade. A gente não tem paciência.

*Na página 117, Constanza escreve: "Mais recentemente, pediria ao gênio uma

forma de ver sem ser vista, o que seria bem mais prático para exercitar minha

curiosidade. Diante da impossibilidade de tornar-me invisível, óculos ajudam um

pouquinho. (...) É uma espécie de defesa"




Dicas e pensamentos que estão no livro Confidencial, segredos de moda, estilo e

bem-viver


- Como ouvi outro dia da designer francesa Andrée Putmann (…) “It’s wrong to be

right” (é errado ser muito certinho).


- Tão fundamental quanto a elegância é o desejo de ter estilo. Para o escritor

americano Gore Vidal, estilo é saber quem você é, o que quer dizer não dar a

mínima para o resto.


- (estilo) É uma imagem, não uma moda.


- Nunca, portanto, tente copiar o estilo de alguém, imitá-lo literalmente. Estilo

vem com certificado de autenticidade.

- “A roupa não leva a lugar nenhum. É a vida que você vive nela que leva” (Diana

Vreeland, editora de moda)


- “O luxo tem de ser confortável, do contrário, não é luxo. As mulheres devem

poder entrar num carro sem estourar as costuras. As roupas devem ter formas

naturais” (Gabrielle Chanel)


- Misturar é o que há de mais genial em moda e estilo na nossa época.


- Peças curingas: camisa branca clássica, pashminas, jeans discreto e confortável,

terno bem ajustado, vestido preto básico, calça de alfaiataria, suéter (ou

“casaquinho”), um bom sapato de salto e uma joia que combine com seu estilo.


- Preto: se há um defeito, o preto esconde porque ele é feito de sombra. (…)Além

de parecer mais bem-feito, o preto também sempre parece um pouco mais caro.


- A ideia de tudo combinadinho − colar igual a anel, igual a pulseira, igual a brinco

− há muito já foi abolida, e o que vale é o gosto pessoal com bom senso para

manter equilíbrio e conforto.


- Encontrar a postura correta, sentar-se ou caminhar tranquilamente, expressar-se

com naturalidade, revelando concentração ou descontração através dos

movimentos é uma possibilidade de ganhar mais segurança para viver.


- Nunca me vesti só por vestir, mas para fazer um depoimento, todos os dias.


- Com menos dinheiro, você realmente constrói um guarda-roupa porque sabe,

primeiro, que só pode comprar o que vai usar. Segundo, por uma questão prática.


- Os que tentam negar a passagem do tempo viram “adultescentes”. São homens e

mulheres conhecedores de tudo o que há de novo para trato pessoal e que

alimentam com tecnologia de ponta o fascínio pela ideia de uma adolescência

prolongada.


- Jamais mostro meus braços porque o prazo de validade da pele venceu. Há uns

vinte anos mais ou menos.


créditos à REVISTA ÉPOCA e meus parabéns a LAURA LOPES por mostrar um pouco mais sobre a magnifica COSTANZA PASCOLATO

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11 comentários:

  1. oi Dolly star!
    adorei esta entrevista, pena que não tive esta revista nas mãos! Esta mulher é interessantissima, chique sem ser afetada, moderna, ri das coisas que a idade vai nos prpoporcionando(é eu que o diga, cada vez que olho no espelho, ai meus 20 anos) mas temos que nos cuidar, mas sem exageros, muitas fazem plásticas em cima de plásticas e viram uns monstros, e olha esta mulher!!!! ela é linda, poderosa, elegantérrima!
    eu concordo com ela, e faço o que ela disse sem o saber ! e não gosto de ter trezentos sapatos, sandálias(tenho amigas que não tem armário prá guardar) se elas vissem o meu guarda roupas!
    Eu gosto muito da Glorinha Kalil(é assim?) das entrevistas dela, aquela mulher tb é outra estilosa, simples, de bom gosto, e diz a mesma coisa, a idade vem, pá todos! e quanto as roupas - voce já ter visto as entrevistas dela- ela diz que prá se vestir bem é necessário só algumas peças bem escolhidas,! estas mulheres são um exemplo a serem seguidas!
    adorei o teu post!
    bjs

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  2. oi Amiga

    Uma aula de estilo e elegância!!!
    Amei conhecer um pouquinho desta mulher e porque ela é referência em ter classe...
    Fiz minha postagem agora, mais de uma hora pra fazer, colocar as fotos do passo a passo dos quadrinhos...
    O dia está feio novamente, com cara de chuva... vou te mandar um e-mail pra continuar.

    bjus ana maria

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  3. Oi dolly1
    adorei a entrevista! acho que a beleza da mulher está no carisma, na inteligência, na elegância .... Dizem que nossas rugas transmitem a vivência. Temos que acreditar que envelhecer não é ruim, não é o fim!
    bjk

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  4. Dolly , me parece una entrevista interesante a una mujer inteligente
    Lo natural es bello...lo artificial es tam solo eso...artificial. Asi que ...la arruga es bella!
    Querida amiga , tengo pensado hacer un pequeñin obsequio para las amigas que han estado durante mi año bloguero . Tu eres una de ellas!
    Dolly por favor me envías a mi mail tu dirección particular . El pequeño obsequio , realizado por mi , lo enviaré por correo convencional. Mi intención es enviarlo antes de Agosto.
    Mi mail: carmen_rriet@yahoo.es
    MUCHOS BESOS QUERIDA DOLLY!!

    Ah! El banco y los sillones para el porche son bellísimos!!

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  5. oi Dolly

    Bom dia ,, choveu muito esta noite e amanheceu mais um dia feio por aqui... e eu louca para dar uma geral nas coisas, mas com chuva fica ruim...
    engraçado que até agora ainda aparecem no meu blog , as fotos do banco como sua última postagem...
    muito movimento hoje por aí?

    bjus amiga
    ana maria

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  6. Acho que devemos sempre acompanhar quem admiramos. Eu sou apaixonada, pela classe da Catherine Deneuve.
    Acho ela um E S C Â N D A L O, de beleza que porte.
    Bjs, Ana

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  7. Essa mulher è barbara, li a muito tempo atras algo sobre a vida dela de qdo o pai veio para o Brasil..
    Ela alem de linda è chic,fina,simples,elegante, faltaria adjetivos...
    adorei a materia..
    bjs e bom fim de semana

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  8. Grande donna! E che classe!
    Buon week end!
    Vale

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  9. Olá prima, gostei dessa homenagem a Constanza Pascolato, realmente ela é tudo isso, poderosissima, trabalhei com ela em Claudia Moda, por uns 10 anos, muito fina e ao mesmo tempo simples. Bons tempos!!!! Beijos e boa semana.

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  10. Wlady envelhecer é uma fase da vida que não tem como fugir, ela chega para todos porém, infelizmente, neste pais, só poucos envelhecem com qualidade e assistência. Ainda bem que de alguns anos para cá esses movimentos voltados para a " idade dourada" oferecem mais informações, ajuda, apoio e chances para que as consequências da vida vivida no passado não representem um mal tão grande.
    Beijos e boa semana

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  11. Oi Fló, como é? tudo pronto para a chegada da Soledad? cadê a foto da caixinha? ficou legal?
    Olha, lembro sempre daqueles tempos da Abril, de nossas loucuras ...Lembra que você me deu um cardigan maravilhoso de tricot, apresentado após um desfile??? lembro que você falava muito da Costanza e acho que minha admiração por ela já remonta aquela época.
    Beijos e boa semana

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