A revista MAXIMA INTERIORES deste mês publicou uma reportagem sobre dicas, segredos e conceitos sobre decoração que decidi publicar para apreciação das " amigas".
Embora se saiba que nossa realidade é muito diversa da realidade européia, devemos relevar alguns conceitos preliminares de bom senso e lógica quando decidirmos decorar ou repaginar algum ambiente de casa.
Sabemos ainda que todo arquiteto, decorador, designer opta pelo arrojado; aposta nos novos conceitos mas nem sempre LINDO é sinônimo de PRÁTICO.
A escolha de um móvel, de um estofado muitas vezes nos leva á loucura pois queremos o belo que dure e não o descartável; lidar com acessórios, complementos, elementos para decoração é tarefa mais simples pois o investimento é menor e quando sentimos que um detalhe já cansou, o descarte ou armazenamento da peça longe de nossos olhos é muito mais fácil.
Entendo ainda que embora sejam inúmeras as linhas praticadas em decoração o universo de cada um é muito diferente daqueles apresentados em revistas como sugestão, a não dizer ainda, sobre os din-dins investidos para promovê-la.
Uma receita para que a tecnologia não desvirtue uma atmosfera.
“Assumir a tecnologia...” Sandy Graça, La Brocante
“Ignorá-la.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“Cada espaço tem de ser tratado em função do mesmo com profissionalismo. Grandes marcas dedicadas a este campo da tecnologia investiram grandes somas e muita massa cinzenta na redução e no design da aparelhagem que hoje inevitavelmente nos rodeia, sem contudo sofrerem perda de qualidade. Como conselho: faça uma escolha discreta.” Pedro Guimarães, decorador
“Escolher não só os melhores gadgets como o design mais elegante e assumi-los naturalmente
ou integrá-los de forma inteligente na arquitectura, dependendo da exigência do espaço.” Joana Aranha, Sá, Aranha e Vasconcelos
“A camuflagem é a receita, os modos são diversos, tectos, painéis, móveis específicos ou desenhados para tal, vidro, espelhos, enfim... imaginação!” Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
Qual é o sofá perfeito?
“Grande, profundo, com bom apoio de costas. Em resumo, confortável. Moderno ou clássico, depende.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Aquele que, associado a uma bonita forma, seja perfeito na comodidade, a verdadeira peça de design.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
É aquele que tem umas linhas simples, é confortável, sóbrio e elegante, é o nosso ideal para ser o refúgio de tranquilidade para uma boa leitura, ou para estar simplesmente...” Vera Moreira e Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“É aquele que me espera ao fim de um dia de trabalho e me permite sonhar com novos projectos. O sofá perfeito precisa de se enquadrar na decoração do local, ser confortável e de design atraente, e que
se identifique com a personalidade do utilizador.” Ana Morgado, pintora decorativa
“Suficientemente suave para adormecer sem dar por isso e não acordar desconfortável mas também pensado para momentos de leitura e trabalho. Que se possa usar sem se estar tolhido pelo medo de o sujar ou deformar.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“Sofá perfeito é aquele onde gostamos de estar. Pessoalmente, gosto de sofás com penas, onde me afundo e descanso. Importante é ter sempre por perto um pouf ou uma banqueta onde possa pôr os pés... Só assim o conforto é total.” Maria Barros, decoradora
“Confortável, ergonómico qb, bem estofado. Resumindo, um dos nossos!” Ana e Pedro Seiça Ramos, arquitectos de interiores
Como se faz da cozinha uma divisão convidativa?
“Tratando-a com a importância que as salas costumam ter.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Com uma zona técnica o mais funcional possível e uma zona de refeições informal mas confortável. Materiais mais contemporâneos ou artesanais em função do estilo da casa.”Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Utilizando o mesmo rigor, qualidade e conforto que nas outras divisões! (...) Evite decididamente a fluorescente na cozinha…”Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Não é fácil, mas com criatividade e uma boa dose de imprevisibilidade tudo se consegue.” Pedro Sousa, Boca do Lobo
“Uma boa circulação (...) Os materiais devem ser a estrela que se destaca no todo. (...)
Ter sempre duas opções: luz mais fria para cozinhar e luz mais quente para se sentir mais confortável.”Pedro d’Orey, QuartoSala
“Se for pequena, fazer um balcão para a sala anexa. Se tiver espaço, criar uma cozinha-sala com maples confortáveis. Numa cozinha clássica, um candeeiro que contraste com o estilo da cozinha (...), ou um lustre anos 40 ou 50, em vidro (...). Uma cozinha branca é sempre calma e a irreverência pode estar em pequenos detalhes. (...). Um mix de focos, luz indirecta e luz decorativa funciona sempre.” Graça eGracinha Viterbo, decoradoras
“Tornar a luz invisível, integrá-la no espaço de forma difusa e homogénea, mas flexível, pois precisamos de diferentes ambientes e tipos de luz. Combinar luz directa e indirecta. O objectivo (...) é criar bem-estar
(evitar luz muito agressiva, zonas sombrias contíguas a zonas com luz muito intensa). Nunca escolher
um candeeiro só por razões estéticas.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“A luz ideal é aquela que se aproxima da luz solar, pois transmite um conforto mais próximo da realidade. (...) ” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Todas as fontes indirectas de luz, como por exemplo candeeiros com abat-jours, uplights ou luz direccionável. Imprescindível o uso da sombra!” Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Luz indirecta com candeeiros de abat-jour, boa iluminação de quadros ou outras obras de arte, realce
da arquitectura se assim se justificar com luz de tecto, parede ou de pavimento, tudo sempre com intensidade regulável.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
Quais os must-have da decoração?
“Harmonia, contraste, harmonia dos contrastes.”Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“Os must-have de uns não são os must-have de outros. Talvez em decoração faça sentido falar de must-have conforto e funcionalidade mas mesmo este conceito só pode ser discutido
“O must-have da decoração é o inesperado. É o ‘uau’ que se sente ao entrar. (...) Não é o que se vê mas o que se sente que é importante numa casa, num espaço. E para que isto aconteça tudo tem de estar equilibrado.” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Para mim, hoje são: a cadeira Paimo de Alvar Aalto, a cadeira Flag Halyard de Hans Wegner, jarras dos anos
“Um muito confortável e funcional sofá, uma lounge chair, um candeeiro sobre a mesa de jantar complementados por um excelente estudo de iluminação...”Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
“Boas obras de arte assinadas: escultura, pintura e fotografia.” Elsa Matias, arquitecta
Existe um decoration gap entre gerações?
“As tendências e as modas… O estilo de cada um e a forma de estar na vida.” Gabriela e RebeccaLeon, decoradoras
“Os mais velhos compram pelo estado de espírito, mais propriamente, a alma, o amor. Os mais novos vão pela onda dos designers da época.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“(...) Um saber de experiência feito aliado à dinâmica da novidade e da tecnologia. Ambas apostando sempre no conforto do espaço, no detalhe do interior e no bem-estar do cliente. (...) Defendemos o intemporal mas sempre actual (...)!”Graça e Gracinha Viterbo, decoradoras
“A noção de espaço é diferente. O que antes era compartimentado, hoje tornou-se open space. Por exemplo, a cozinha, uma área que se tornou mais vivida, até por convidados.” Cláudia Soares Pereira,
Casa do Passadiço
“(...) Aquilo a que chamam gap, para mim traduz-se num perpetuar do gosto, no continuar de um olhar que passa transversalmente de gerações em gerações.” Álvaro Roquette, antiquário
“A vontade dos jovens de se actualizarem e personalizarem os seus próprios espaços.” Lígia Casanova, decoradora
“Cada vez mais se esbatem as fronteiras entre gerações no que se refere às opções ao nível da ocupação e decoração dos espaços. Apesar disso, pode invocar-se a maior apetência das gerações jovens para o uso de equipamentos electrónicos, para adoptar modelos de convívio menos formais e institucionalizados ou para experimentar e aceitar novas formas de habitar.” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
O que pode mudar na decoração de uma estação para outra sem gastar muito?
“Não há como ter uma base neutra que se adapte facilmente a diferentes acessórios decorativos. Um truque muito eficaz é retirar o tapete de uma sala durante os meses de Verão ou substituí-lo por outro que seja branco. Na sala de jantar, se tivermos, como centro de mesa, uma taça em prata com romãs durante os meses frios e a substituirmos por uma taça de vidro com limas e limões, estamos a anunciar que os dias quentes chegaram. As velas aromáticas são uma ajuda preciosa e muito barata para ajudar a mudar um ambiente de Verão para Inverno.” Maria Barros, decoradora
“Uma boa decoração aguenta todas as estações. Se em cada uma delas mudar as flores das suas jarras tem o problema resolvido. Chique e económico.” Pedro Guimarães, decorador
“As cores: nas paredes, nas cortinas e nos sofás.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
“Alguns pormenores como os tecidos das almofadas.” Cristina Archer, decoradora
Como é a sua casa ideal?
“Uma casa é, em primeiro lugar, um abrigo para os seus habitantes, um espaço de conforto e tranquilidade para quem lá vive. Do ponto de vista do arquitecto, uma casa é a interpretação de um determinado cliente num determinado local, nasce dessa relação entre as suas necessidades e o sítio onde se fixa.” Kaputt!, atelier de arquitectura
“Amplos espaços, funcionalidade e coerência dos mesmos, iluminação natural, cores relaxantes e boa profundidade de campo para utilizar uma linguagem cinematográfica.” Mário Azevedo ePaula Ferreira Alves, In a In
“É no campo, com muito verde à volta, tranquilidade e harmonia, com muita madeira, muito linho, algodão, materiais naturais. Com patine da vida. Rústica. Espaçosa.” Maria Moinhos, pintora decorativa
“É uma casa distribuída num só piso, com 5 suites, cozinha grande, sala de refeições intimamente ligada à sala de estar, com vários ambientes divididos por poucas paredes, muita luz natural, e que se sucedem interligados por pátios e zonas ajardinadas, prolongando-se directamente para o exterior, de preferência à beira-mar.” Elsa Matias, arquitecta
Como se faz uma decoração acessível e personalizada?
“(...) Será sempre interessante investir na qualidade de design dos objectos e materiais a utilizar. Poderá revelar-se mais caro num primeiro momento, mas compensa a longo prazo, pois as peças de bom design apresentam maior capacidade de resistir à passagem do tempo. Por fim, gostaria de acentuar a atenção para o paradigma dos ‘três R’: o restauro, a recuperação, a reciclagem. (...)” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“A melhor maneira de poupar dinheiro em decoração é planear todo o processo com tempo e de preferência com a ajuda de profissionais.” Pedro d’Orey, QuartoSala
“Aproveitando o ambiente na medida certa, criar uma atmosfera singular e despretensiosa, original, um toque de ousadia. Quantitativamente, o mobiliário deve ser comedido, as escolhas não têm de ser caras, arriscar pela diferença. O sucesso e o requinte (...) é ter estilo: o seu próprio estilo.” Vera Moreira e
Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“Adaptando-nos, tendo em conta o orçamento e o gosto pessoal do cliente para quem se está a fazer
o projecto.” Lígia Casanova, decoradora
“Uma casa com arquitectura contemporânea e decorada com antiguidades de qualidade.” Jorge Welsh, antiquário
Qual o revestimento ideal para a sua casa?
"Gosto muito do contraste entre a simplicidade da pedra e a subtileza dos tapetes Xinjiang (China).”
Cristina Santos Silva, arquitecta
“Não existe um revestimento ideal… existem, sim, inúmeras opções dependendo das suas finalidades. Conjugamos frequentemente monomassas, resinas e cimento afagado com vários tipos de madeira e papel de parede.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Papel de parede.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Paredes pintadas.” Cristina Archer, decoradora
“(...) Gostamos de materiais que envelheçam bem, que ganhem qualidades com o tempo. Não gostamos de materiais que imitem outros materiais. Cerâmico que imita pedra ou plástico que imita madeira.” Kaputt!, atelier de arquitectura
Com orçamento limitado, em que é importante investir?
“Num gabinete de arquitectura. Grande parte de um projecto é tomar decisões, usar os meios existentes
para se responder o melhor possível ao programa.”Kaputt!, atelier de arquitectos
“Vou sempre para o básico: qualidade dos materiais, dos acabamentos. Investir nas madeiras para quebrar a frieza dos espaços. Gosto de cal, cabedal, ferro forjado e coisas com vida. Detesto o plástico – só na cozinha!” Maria Moinhos, pintora decorativa
“Sempre no melhor possível, mesmo que apenas uma peça por ano.” Jorge Welsh, antiquário
“Investir sempre no que é essencial. Se a casa estiver pronta a habitar, é fundamental investir nas salas e nos quartos. Nas salas: um sofá com qualidade, iluminação indirecta, uma mesa de apoio e um tapete... Nos quartos: uma boa cama e colchão, cortinas, cómoda e, se o orçamento assim o permitir, papel de parede. Se a casa precisar de obras, investir nas bases: acabamentos e materiais com qualidade, tais como janelas com vidros duplos, boas tintas e um bom pavimento.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Uns bons sofás podem durar uma vida inteira. Boas peças intemporais.” Cristina Santos Silva, arquitecta
A revista MAXIMA INTERIORES deste mês publicou uma reportagem sobre dicas, segredos e conceitos sobre decoração que decidi publicar para apreciação das " amigas".
Embora se saiba que nossa realidade é muito diversa da realidade européia, devemos relevar alguns conceitos preliminares de bom senso e lógica quando decidirmos decorar ou repaginar algum ambiente de casa.
Sabemos ainda que todo arquiteto, decorador, designer opta pelo arrojado; aposta nos novos conceitos mas nem sempre LINDO é sinônimo de PRÁTICO.
A escolha de um móvel, de um estofado muitas vezes nos leva á loucura pois queremos o belo que dure e não o descartável; lidar com acessórios, complementos, elementos para decoração é tarefa mais simples pois o investimento é menor e quando sentimos que um detalhe já cansou, o descarte ou armazenamento da peça longe de nossos olhos é muito mais fácil.
Entendo ainda que embora sejam inúmeras as linhas praticadas em decoração o universo de cada um é muito diferente daqueles apresentados em revistas como sugestão, a não dizer ainda, sobre os din-dins investidos para promovê-la.
Uma receita para que a tecnologia não desvirtue uma atmosfera.
“Assumir a tecnologia...” Sandy Graça, La Brocante
“Ignorá-la.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“Cada espaço tem de ser tratado em função do mesmo com profissionalismo. Grandes marcas dedicadas a este campo da tecnologia investiram grandes somas e muita massa cinzenta na redução e no design da aparelhagem que hoje inevitavelmente nos rodeia, sem contudo sofrerem perda de qualidade. Como conselho: faça uma escolha discreta.” Pedro Guimarães, decorador
“Escolher não só os melhores gadgets como o design mais elegante e assumi-los naturalmente
ou integrá-los de forma inteligente na arquitectura, dependendo da exigência do espaço.” Joana Aranha, Sá, Aranha e Vasconcelos
“A camuflagem é a receita, os modos são diversos, tectos, painéis, móveis específicos ou desenhados para tal, vidro, espelhos, enfim... imaginação!” Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
Qual é o sofá perfeito?
“Grande, profundo, com bom apoio de costas. Em resumo, confortável. Moderno ou clássico, depende.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Aquele que, associado a uma bonita forma, seja perfeito na comodidade, a verdadeira peça de design.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
É aquele que tem umas linhas simples, é confortável, sóbrio e elegante, é o nosso ideal para ser o refúgio de tranquilidade para uma boa leitura, ou para estar simplesmente...” Vera Moreira e Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“É aquele que me espera ao fim de um dia de trabalho e me permite sonhar com novos projectos. O sofá perfeito precisa de se enquadrar na decoração do local, ser confortável e de design atraente, e que
se identifique com a personalidade do utilizador.” Ana Morgado, pintora decorativa
“Suficientemente suave para adormecer sem dar por isso e não acordar desconfortável mas também pensado para momentos de leitura e trabalho. Que se possa usar sem se estar tolhido pelo medo de o sujar ou deformar.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“Sofá perfeito é aquele onde gostamos de estar. Pessoalmente, gosto de sofás com penas, onde me afundo e descanso. Importante é ter sempre por perto um pouf ou uma banqueta onde possa pôr os pés... Só assim o conforto é total.” Maria Barros, decoradora
“Confortável, ergonómico qb, bem estofado. Resumindo, um dos nossos!” Ana e Pedro Seiça Ramos, arquitectos de interiores
Como se faz da cozinha uma divisão convidativa?
“Tratando-a com a importância que as salas costumam ter.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Com uma zona técnica o mais funcional possível e uma zona de refeições informal mas confortável. Materiais mais contemporâneos ou artesanais em função do estilo da casa.”Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Utilizando o mesmo rigor, qualidade e conforto que nas outras divisões! (...) Evite decididamente a fluorescente na cozinha…”Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Não é fácil, mas com criatividade e uma boa dose de imprevisibilidade tudo se consegue.” Pedro Sousa, Boca do Lobo
“Uma boa circulação (...) Os materiais devem ser a estrela que se destaca no todo. (...)
Ter sempre duas opções: luz mais fria para cozinhar e luz mais quente para se sentir mais confortável.”Pedro d’Orey, QuartoSala
“Se for pequena, fazer um balcão para a sala anexa. Se tiver espaço, criar uma cozinha-sala com maples confortáveis. Numa cozinha clássica, um candeeiro que contraste com o estilo da cozinha (...), ou um lustre anos 40 ou 50, em vidro (...). Uma cozinha branca é sempre calma e a irreverência pode estar em pequenos detalhes. (...). Um mix de focos, luz indirecta e luz decorativa funciona sempre.” Graça eGracinha Viterbo, decoradoras
Qual o desenho de luz ideal para uma casa?
“Tornar a luz invisível, integrá-la no espaço de forma difusa e homogénea, mas flexível, pois precisamos de diferentes ambientes e tipos de luz. Combinar luz directa e indirecta. O objectivo (...) é criar bem-estar
(evitar luz muito agressiva, zonas sombrias contíguas a zonas com luz muito intensa). Nunca escolher
um candeeiro só por razões estéticas.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“A luz ideal é aquela que se aproxima da luz solar, pois transmite um conforto mais próximo da realidade. (...) ” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Todas as fontes indirectas de luz, como por exemplo candeeiros com abat-jours, uplights ou luz direccionável. Imprescindível o uso da sombra!” Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Luz indirecta com candeeiros de abat-jour, boa iluminação de quadros ou outras obras de arte, realce
da arquitectura se assim se justificar com luz de tecto, parede ou de pavimento, tudo sempre com intensidade regulável.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
Quais os must-have da decoração?
“Harmonia, contraste, harmonia dos contrastes.”Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“Os must-have de uns não são os must-have de outros. Talvez em decoração faça sentido falar de must-have conforto e funcionalidade mas mesmo este conceito só pode ser discutido
“O must-have da decoração é o inesperado. É o ‘uau’ que se sente ao entrar. (...) Não é o que se vê mas o que se sente que é importante numa casa, num espaço. E para que isto aconteça tudo tem de estar equilibrado.” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Para mim, hoje são: a cadeira Paimo de Alvar Aalto, a cadeira Flag Halyard de Hans Wegner, jarras dos anos
“Um muito confortável e funcional sofá, uma lounge chair, um candeeiro sobre a mesa de jantar complementados por um excelente estudo de iluminação...”Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
“Boas obras de arte assinadas: escultura, pintura e fotografia.” Elsa Matias, arquitecta
Existe um decoration gap entre gerações?
“As tendências e as modas… O estilo de cada um e a forma de estar na vida.” Gabriela e RebeccaLeon, decoradoras
“Os mais velhos compram pelo estado de espírito, mais propriamente, a alma, o amor. Os mais novos vão pela onda dos designers da época.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“(...) Um saber de experiência feito aliado à dinâmica da novidade e da tecnologia. Ambas apostando sempre no conforto do espaço, no detalhe do interior e no bem-estar do cliente. (...) Defendemos o intemporal mas sempre actual (...)!”Graça e Gracinha Viterbo, decoradoras
“A noção de espaço é diferente. O que antes era compartimentado, hoje tornou-se open space. Por exemplo, a cozinha, uma área que se tornou mais vivida, até por convidados.” Cláudia Soares Pereira,
Casa do Passadiço
“(...) Aquilo a que chamam gap, para mim traduz-se num perpetuar do gosto, no continuar de um olhar que passa transversalmente de gerações em gerações.” Álvaro Roquette, antiquário
“A vontade dos jovens de se actualizarem e personalizarem os seus próprios espaços.” Lígia Casanova, decoradora
“Cada vez mais se esbatem as fronteiras entre gerações no que se refere às opções ao nível da ocupação e decoração dos espaços. Apesar disso, pode invocar-se a maior apetência das gerações jovens para o uso de equipamentos electrónicos, para adoptar modelos de convívio menos formais e institucionalizados ou para experimentar e aceitar novas formas de habitar.” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
O que pode mudar na decoração de uma estação para outra sem gastar muito?
“Não há como ter uma base neutra que se adapte facilmente a diferentes acessórios decorativos. Um truque muito eficaz é retirar o tapete de uma sala durante os meses de Verão ou substituí-lo por outro que seja branco. Na sala de jantar, se tivermos, como centro de mesa, uma taça em prata com romãs durante os meses frios e a substituirmos por uma taça de vidro com limas e limões, estamos a anunciar que os dias quentes chegaram. As velas aromáticas são uma ajuda preciosa e muito barata para ajudar a mudar um ambiente de Verão para Inverno.” Maria Barros, decoradora
“Uma boa decoração aguenta todas as estações. Se em cada uma delas mudar as flores das suas jarras tem o problema resolvido. Chique e económico.” Pedro Guimarães, decorador
“As cores: nas paredes, nas cortinas e nos sofás.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
“Alguns pormenores como os tecidos das almofadas.” Cristina Archer, decoradora
Como é a sua casa ideal?
“Uma casa é, em primeiro lugar, um abrigo para os seus habitantes, um espaço de conforto e tranquilidade para quem lá vive. Do ponto de vista do arquitecto, uma casa é a interpretação de um determinado cliente num determinado local, nasce dessa relação entre as suas necessidades e o sítio onde se fixa.” Kaputt!, atelier de arquitectura
“Amplos espaços, funcionalidade e coerência dos mesmos, iluminação natural, cores relaxantes e boa profundidade de campo para utilizar uma linguagem cinematográfica.” Mário Azevedo ePaula Ferreira Alves, In a In
“É no campo, com muito verde à volta, tranquilidade e harmonia, com muita madeira, muito linho, algodão, materiais naturais. Com patine da vida. Rústica. Espaçosa.” Maria Moinhos, pintora decorativa
“É uma casa distribuída num só piso, com 5 suites, cozinha grande, sala de refeições intimamente ligada à sala de estar, com vários ambientes divididos por poucas paredes, muita luz natural, e que se sucedem interligados por pátios e zonas ajardinadas, prolongando-se directamente para o exterior, de preferência à beira-mar.” Elsa Matias, arquitecta
Como se faz uma decoração acessível e personalizada?
“(...) Será sempre interessante investir na qualidade de design dos objectos e materiais a utilizar. Poderá revelar-se mais caro num primeiro momento, mas compensa a longo prazo, pois as peças de bom design apresentam maior capacidade de resistir à passagem do tempo. Por fim, gostaria de acentuar a atenção para o paradigma dos ‘três R’: o restauro, a recuperação, a reciclagem. (...)” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“A melhor maneira de poupar dinheiro em decoração é planear todo o processo com tempo e de preferência com a ajuda de profissionais.” Pedro d’Orey, QuartoSala
“Aproveitando o ambiente na medida certa, criar uma atmosfera singular e despretensiosa, original, um toque de ousadia. Quantitativamente, o mobiliário deve ser comedido, as escolhas não têm de ser caras, arriscar pela diferença. O sucesso e o requinte (...) é ter estilo: o seu próprio estilo.” Vera Moreira e
Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“Adaptando-nos, tendo em conta o orçamento e o gosto pessoal do cliente para quem se está a fazer
o projecto.” Lígia Casanova, decoradora
“Uma casa com arquitectura contemporânea e decorada com antiguidades de qualidade.” Jorge Welsh, antiquário
Qual o revestimento ideal para a sua casa?
"Gosto muito do contraste entre a simplicidade da pedra e a subtileza dos tapetes Xinjiang (China).”
Cristina Santos Silva, arquitecta
“Não existe um revestimento ideal… existem, sim, inúmeras opções dependendo das suas finalidades. Conjugamos frequentemente monomassas, resinas e cimento afagado com vários tipos de madeira e papel de parede.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Papel de parede.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Paredes pintadas.” Cristina Archer, decoradora
“(...) Gostamos de materiais que envelheçam bem, que ganhem qualidades com o tempo. Não gostamos de materiais que imitem outros materiais. Cerâmico que imita pedra ou plástico que imita madeira.” Kaputt!, atelier de arquitectura
Com orçamento limitado, em que é importante investir?
“Num gabinete de arquitectura. Grande parte de um projecto é tomar decisões, usar os meios existentes
para se responder o melhor possível ao programa.”Kaputt!, atelier de arquitectos
“Vou sempre para o básico: qualidade dos materiais, dos acabamentos. Investir nas madeiras para quebrar a frieza dos espaços. Gosto de cal, cabedal, ferro forjado e coisas com vida. Detesto o plástico – só na cozinha!” Maria Moinhos, pintora decorativa
“Sempre no melhor possível, mesmo que apenas uma peça por ano.” Jorge Welsh, antiquário
“Investir sempre no que é essencial. Se a casa estiver pronta a habitar, é fundamental investir nas salas e nos quartos. Nas salas: um sofá com qualidade, iluminação indirecta, uma mesa de apoio e um tapete... Nos quartos: uma boa cama e colchão, cortinas, cómoda e, se o orçamento assim o permitir, papel de parede. Se a casa precisar de obras, investir nas bases: acabamentos e materiais com qualidade, tais como janelas com vidros duplos, boas tintas e um bom pavimento.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Uns bons sofás podem durar uma vida inteira. Boas peças intemporais.” Cristina Santos Silva, arquitecta
oi Amiga
ResponderExcluirPassando para dar um bom dia...
depois volto pra ler tudinho e aprender mais um pouquinho sobre os conceitos. Depois de 2 dias de muita chuva os afazeres domésticos estão me esperando ...nem vou postar agora.
bjus
ana maria
oi Dolly! vim te agradecer o teu voto!
ResponderExcluirpassa lá no meu blog fiz um post só právoces amigas blogueias de plantão!
bjs
lú
oh menina ! já votei em ti , é para o TOP? então foi este mesmo - tem até barulhinho de eleições-tomara que vc ganhe!
ResponderExcluirdá prá votar mais que uma vez!
ah - e já estou participando de outra promo - desta vez é a minha praia - é reutilização - eu mandei cinco trabalhos prá ela(vivian do arte-crua) e não é que ela escolheu o meu gatinho amarelo - feito com garrfa de cidro - todo forrado e moldado com papel machê - se quiser votar nimi de novo - lá é voto de enquete é só votar no e - gatinho amarelo- está em cima também na lateral - é só clicar na foto da arte-crua e estará lá!
bjs
lú
Lú, cadê o endereço? quero conhecer o site e votar em vc
ResponderExcluirbjs
dolly, voce sempre buscando coisas interessantes para nos mostrar, adorei! parabéns, beijo enorme.
ResponderExcluirOi Amiga
ResponderExcluirMuita ideia interessante!!!
Lembrei qundo falavam de sofá que quando comprei o sofá da televisão queria um daqueles com os braços quadrados. Dái na loja o alexandre me disse ..é um sofá de tv, tem, que ter conforto!!!
E é verdade ..no final compramos o sofá que le escolheu e na cor que escolhi....kkk
Nesse negócio de decoração cada um tem uma opinião ... muito interessante ver os diferentes pontos de vista!!!
bjus amiga
ana maria
Oi Dolly, estou chegando só agora aqui , hehhe, li por alto pq aqui não dá pra se concentrar em nada , cada minuto se é interrompida, então vou diexar pra reler depois com os oculos de preferencia e a noite, vou ficar sozinha, minhas filhas vão ao filó das embaizatrizes da festa da uva e meu maridinho tem aula, vamos ficar só eu a e peposa, ai leio tudinho com atenção.
ResponderExcluirContei pra minha prima que tu a elogiou , ela adorou saber , entra lá e faz um comentario, diz que é a minha amiga , ela vai gostar.
Te contei , o pia foi ao medico e esta com infecção no pé, bem adiantada , vai ter que se cuidare fazer um bom tratamento e deixar de tomar o vinho que ele gosta . bjs Dolly
demorei pra ler tudo mas poso te dizer que as dicas me ajudaram muito.
ResponderExcluirbjosss...
Oi Dolly!
ResponderExcluirestou saindo de férias e passei pra deixar bjs!
oi amiga, bom dia
ResponderExcluirComecei a fazer biju por acaso há 10 anos atrás. Tinha comprado uns vidrilhos para bodar o peito de um vestido. Daí sobraram muitos e inventei de fazer um colar com eles, foi naquela época que estavam usando colares de canutilho.
Fiz por um tempo e minha tia vendia no salão dela.Mas sou péssima comerciante e acabei desistindo de fazer para vender depois de um tempo. Agora faço para presentear ou alguma coisa que eu quero.
Mas é muito gostoso. Em Florianópolis as peças são caras.
O bom seria comprar em SP.
E me parece que hoje está mais fácil de montar as bijus, algumas peças vem semi prontas e vc só cola as pedras.
bjus ana maria
Olá
ResponderExcluirBrigadúuuuu pela visitinha, hehehe....sou sim prima da Bruxinha.
Lindo os teus blogs, custei pra me achar aqui e deixar uma mensagem de agradecimento...sou antinha nisso aqui, hehehe...
Adoro, amo, acho tudo de bom a cidade que moras....já estive aí por 2 vezes e pretendo sempre voltar...eita terra bem da boa essa aí. O artesanato me deixa doida....fico surtadinha passeando pelo mercado e pelas feirinhas,hehehe...que saudades!!!!.
Bjus
Bom Dia Dolly, acabei de aprovar seu comentário,e veja só eu já votei me vc ainda ontem hehehheh, só que não deixei recdao pq queria ler o texto antes e ai já comentar, acabou que ficou tarde as meninas chegaram contando as novidades , logo em seguida marido tb chegou empolgado, é o ultimo fim de semana de aula dele, depois vai começar a monografia , e ai tu já viu eu fiquei sem ler tudo.
ResponderExcluirAgradeço muito o voto, hehhehe, fiz na brincadeira , pq não acho que tenha chances, tem tanto blog lá entre os 100 mais votados, é muito dificil. MAS pra brincar um pouquinho vale . Agora vou tentar terminar de ler o texto, estou tão ruim da minha vista , preciso trocar meus olhinhos logo, urgente ,hehhe, bjs
Oi Angela sumidinha, obrigada pela visita; pois é, precisamos inovar para não cairmos nas mesmices de sempre e quando acho algo interessante procuro dividir e convenhamos, no quesito decoração as opiniões são bem diversas; nem sempre aquilo que amamos é aplicável a nossa casa e aos nossos bolsos. Acho que embora as correntes sejam bastante divergentes sempre aprendemos alguma coisa a mais!
ResponderExcluirbeijocas e bom final de semana
Hello Ana, viu só? a leitura é longa mas achei hiper interessante a colocação de alguns experts em decoração; eu também apanho muito em certas escolhas e sabe? ao final lembro sempre das falas de minha mãe! eita mulher completa, auto didata mas entende de tudo, quem sabe um dia consigo ser a metade da grande mulher que ela é
ResponderExcluirbeijocas e bom final de semana
Leila, infecção no pé???? êle é diabético? espero que pelo menos não seja rebelde e tome os medicamentos direitinho para evitar consequências desagradáveis no futuro! Parabéns ao " amor"...essa familia vai longe...
ResponderExcluirbom final de semana, beijocas
Olá Nanda, fico feliz que a postagem apesar de longa consegui passar alguma coisa de aproveitável a todas.
ResponderExcluirBjs, feliz week end
Menina aarteirinha..e que arteira de mãos cheias!me encanto cada vez que passo por teu blog! sabia que tenho uma almofadinha de meu neto aqui em casa, pequenina, igual a que vc postou? a diferença é que é uma vaquinha e tem dois velcros na lateral da almofada que permite a vaquinha ficar em pé..é em cetim salmão, um mimo!!!!
ResponderExcluirobrigada pelas visitas e por teres gostado de meu cantinho. Olha, não moro em Fortaleza e nem sou cearense..sou paulista de São paulo e moro aqui há 5 anos...Artesanatos te encantam? não sabe as coisas que vejo nas cidadezinhas vizinhas e que não são divulgadas..verdadeiras obras de arte e com preços lá em baixo!
beijocas, feliz week end