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Sobre a Vírgula...
Vírgula pode ser uma pausa... Ou não.Não, espere.Não espere.Ela pode sumir com seu dinheiro.23,4.2,34.Pode ser autoritária.Aceito, obrigado.Aceito obrigado.Pode criar heróis.Isso só, ele resolve.Isso só ele resolve.E vilões.Esse, juiz, é corrupto.Esse juiz é corrupto.Ela pode ser a solução.Vamos perder, nada foi resolvido.Vamos perder nada, foi resolvido.A vírgula muda uma opinião.Não queremos saber.Não, queremos saber.Uma vírgula muda tudo.Detalhes AdicionaisSE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM."(desconheço o autor)
Então minhas amigas? muitas dirão:...o que essa postagem tem a ver com arte, design, decoração?Eu responderei: TUDOEmbora saibamos das dificuldades e complexidades existentes na nossa gramática acho que ESCREVER É UMA ARTE e tentar corrigir alguns erros que cometemos durante a escrita de um texto, não só no sentido de facilitar a sua leitura mas, principalmente, pelo simples prazer de exercitarmos nosso aprendizado, é altamente gratificante!
A revista MAXIMA INTERIORES deste mês publicou uma reportagem sobre dicas, segredos e conceitos sobre decoração que decidi publicar para apreciação das " amigas".
Embora se saiba que nossa realidade é muito diversa da realidade européia, devemos relevar alguns conceitos preliminares de bom senso e lógica quando decidirmos decorar ou repaginar algum ambiente de casa.
Sabemos ainda que todo arquiteto, decorador, designer opta pelo arrojado; aposta nos novos conceitos mas nem sempre LINDO é sinônimo de PRÁTICO.
A escolha de um móvel, de um estofado muitas vezes nos leva á loucura pois queremos o belo que dure e não o descartável; lidar com acessórios, complementos, elementos para decoração é tarefa mais simples pois o investimento é menor e quando sentimos que um detalhe já cansou, o descarte ou armazenamento da peça longe de nossos olhos é muito mais fácil.
Entendo ainda que embora sejam inúmeras as linhas praticadas em decoração o universo de cada um é muito diferente daqueles apresentados em revistas como sugestão, a não dizer ainda, sobre os din-dins investidos para promovê-la.
Uma receita para que a tecnologia não desvirtue uma atmosfera.
“Assumir a tecnologia...” Sandy Graça, La Brocante
“Ignorá-la.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“Cada espaço tem de ser tratado em função do mesmo com profissionalismo. Grandes marcas dedicadas a este campo da tecnologia investiram grandes somas e muita massa cinzenta na redução e no design da aparelhagem que hoje inevitavelmente nos rodeia, sem contudo sofrerem perda de qualidade. Como conselho: faça uma escolha discreta.” Pedro Guimarães, decorador
“Escolher não só os melhores gadgets como o design mais elegante e assumi-los naturalmente
ou integrá-los de forma inteligente na arquitectura, dependendo da exigência do espaço.” Joana Aranha, Sá, Aranha e Vasconcelos
“A camuflagem é a receita, os modos são diversos, tectos, painéis, móveis específicos ou desenhados para tal, vidro, espelhos, enfim... imaginação!” Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
Qual é o sofá perfeito?
“Grande, profundo, com bom apoio de costas. Em resumo, confortável. Moderno ou clássico, depende.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Aquele que, associado a uma bonita forma, seja perfeito na comodidade, a verdadeira peça de design.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
É aquele que tem umas linhas simples, é confortável, sóbrio e elegante, é o nosso ideal para ser o refúgio de tranquilidade para uma boa leitura, ou para estar simplesmente...” Vera Moreira e Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“É aquele que me espera ao fim de um dia de trabalho e me permite sonhar com novos projectos. O sofá perfeito precisa de se enquadrar na decoração do local, ser confortável e de design atraente, e que
se identifique com a personalidade do utilizador.” Ana Morgado, pintora decorativa
“Suficientemente suave para adormecer sem dar por isso e não acordar desconfortável mas também pensado para momentos de leitura e trabalho. Que se possa usar sem se estar tolhido pelo medo de o sujar ou deformar.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“Sofá perfeito é aquele onde gostamos de estar. Pessoalmente, gosto de sofás com penas, onde me afundo e descanso. Importante é ter sempre por perto um pouf ou uma banqueta onde possa pôr os pés... Só assim o conforto é total.” Maria Barros, decoradora
“Confortável, ergonómico qb, bem estofado. Resumindo, um dos nossos!” Ana e Pedro Seiça Ramos, arquitectos de interiores
Como se faz da cozinha uma divisão convidativa?
“Tratando-a com a importância que as salas costumam ter.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Com uma zona técnica o mais funcional possível e uma zona de refeições informal mas confortável. Materiais mais contemporâneos ou artesanais em função do estilo da casa.”Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Utilizando o mesmo rigor, qualidade e conforto que nas outras divisões! (...) Evite decididamente a fluorescente na cozinha…”Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Não é fácil, mas com criatividade e uma boa dose de imprevisibilidade tudo se consegue.” Pedro Sousa, Boca do Lobo
“Uma boa circulação (...) Os materiais devem ser a estrela que se destaca no todo. (...)
Ter sempre duas opções: luz mais fria para cozinhar e luz mais quente para se sentir mais confortável.”Pedro d’Orey, QuartoSala
“Se for pequena, fazer um balcão para a sala anexa. Se tiver espaço, criar uma cozinha-sala com maples confortáveis. Numa cozinha clássica, um candeeiro que contraste com o estilo da cozinha (...), ou um lustre anos 40 ou 50, em vidro (...). Uma cozinha branca é sempre calma e a irreverência pode estar em pequenos detalhes. (...). Um mix de focos, luz indirecta e luz decorativa funciona sempre.” Graça eGracinha Viterbo, decoradoras
“Tornar a luz invisível, integrá-la no espaço de forma difusa e homogénea, mas flexível, pois precisamos de diferentes ambientes e tipos de luz. Combinar luz directa e indirecta. O objectivo (...) é criar bem-estar
(evitar luz muito agressiva, zonas sombrias contíguas a zonas com luz muito intensa). Nunca escolher
um candeeiro só por razões estéticas.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“A luz ideal é aquela que se aproxima da luz solar, pois transmite um conforto mais próximo da realidade. (...) ” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Todas as fontes indirectas de luz, como por exemplo candeeiros com abat-jours, uplights ou luz direccionável. Imprescindível o uso da sombra!” Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Luz indirecta com candeeiros de abat-jour, boa iluminação de quadros ou outras obras de arte, realce
da arquitectura se assim se justificar com luz de tecto, parede ou de pavimento, tudo sempre com intensidade regulável.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
Quais os must-have da decoração?
“Harmonia, contraste, harmonia dos contrastes.”Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“Os must-have de uns não são os must-have de outros. Talvez em decoração faça sentido falar de must-have conforto e funcionalidade mas mesmo este conceito só pode ser discutido
“O must-have da decoração é o inesperado. É o ‘uau’ que se sente ao entrar. (...) Não é o que se vê mas o que se sente que é importante numa casa, num espaço. E para que isto aconteça tudo tem de estar equilibrado.” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Para mim, hoje são: a cadeira Paimo de Alvar Aalto, a cadeira Flag Halyard de Hans Wegner, jarras dos anos
“Um muito confortável e funcional sofá, uma lounge chair, um candeeiro sobre a mesa de jantar complementados por um excelente estudo de iluminação...”Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
“Boas obras de arte assinadas: escultura, pintura e fotografia.” Elsa Matias, arquitecta
Existe um decoration gap entre gerações?
“As tendências e as modas… O estilo de cada um e a forma de estar na vida.” Gabriela e RebeccaLeon, decoradoras
“Os mais velhos compram pelo estado de espírito, mais propriamente, a alma, o amor. Os mais novos vão pela onda dos designers da época.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“(...) Um saber de experiência feito aliado à dinâmica da novidade e da tecnologia. Ambas apostando sempre no conforto do espaço, no detalhe do interior e no bem-estar do cliente. (...) Defendemos o intemporal mas sempre actual (...)!”Graça e Gracinha Viterbo, decoradoras
“A noção de espaço é diferente. O que antes era compartimentado, hoje tornou-se open space. Por exemplo, a cozinha, uma área que se tornou mais vivida, até por convidados.” Cláudia Soares Pereira,
Casa do Passadiço
“(...) Aquilo a que chamam gap, para mim traduz-se num perpetuar do gosto, no continuar de um olhar que passa transversalmente de gerações em gerações.” Álvaro Roquette, antiquário
“A vontade dos jovens de se actualizarem e personalizarem os seus próprios espaços.” Lígia Casanova, decoradora
“Cada vez mais se esbatem as fronteiras entre gerações no que se refere às opções ao nível da ocupação e decoração dos espaços. Apesar disso, pode invocar-se a maior apetência das gerações jovens para o uso de equipamentos electrónicos, para adoptar modelos de convívio menos formais e institucionalizados ou para experimentar e aceitar novas formas de habitar.” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
O que pode mudar na decoração de uma estação para outra sem gastar muito?
“Não há como ter uma base neutra que se adapte facilmente a diferentes acessórios decorativos. Um truque muito eficaz é retirar o tapete de uma sala durante os meses de Verão ou substituí-lo por outro que seja branco. Na sala de jantar, se tivermos, como centro de mesa, uma taça em prata com romãs durante os meses frios e a substituirmos por uma taça de vidro com limas e limões, estamos a anunciar que os dias quentes chegaram. As velas aromáticas são uma ajuda preciosa e muito barata para ajudar a mudar um ambiente de Verão para Inverno.” Maria Barros, decoradora
“Uma boa decoração aguenta todas as estações. Se em cada uma delas mudar as flores das suas jarras tem o problema resolvido. Chique e económico.” Pedro Guimarães, decorador
“As cores: nas paredes, nas cortinas e nos sofás.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
“Alguns pormenores como os tecidos das almofadas.” Cristina Archer, decoradora
Como é a sua casa ideal?
“Uma casa é, em primeiro lugar, um abrigo para os seus habitantes, um espaço de conforto e tranquilidade para quem lá vive. Do ponto de vista do arquitecto, uma casa é a interpretação de um determinado cliente num determinado local, nasce dessa relação entre as suas necessidades e o sítio onde se fixa.” Kaputt!, atelier de arquitectura
“Amplos espaços, funcionalidade e coerência dos mesmos, iluminação natural, cores relaxantes e boa profundidade de campo para utilizar uma linguagem cinematográfica.” Mário Azevedo ePaula Ferreira Alves, In a In
“É no campo, com muito verde à volta, tranquilidade e harmonia, com muita madeira, muito linho, algodão, materiais naturais. Com patine da vida. Rústica. Espaçosa.” Maria Moinhos, pintora decorativa
“É uma casa distribuída num só piso, com 5 suites, cozinha grande, sala de refeições intimamente ligada à sala de estar, com vários ambientes divididos por poucas paredes, muita luz natural, e que se sucedem interligados por pátios e zonas ajardinadas, prolongando-se directamente para o exterior, de preferência à beira-mar.” Elsa Matias, arquitecta
Como se faz uma decoração acessível e personalizada?
“(...) Será sempre interessante investir na qualidade de design dos objectos e materiais a utilizar. Poderá revelar-se mais caro num primeiro momento, mas compensa a longo prazo, pois as peças de bom design apresentam maior capacidade de resistir à passagem do tempo. Por fim, gostaria de acentuar a atenção para o paradigma dos ‘três R’: o restauro, a recuperação, a reciclagem. (...)” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“A melhor maneira de poupar dinheiro em decoração é planear todo o processo com tempo e de preferência com a ajuda de profissionais.” Pedro d’Orey, QuartoSala
“Aproveitando o ambiente na medida certa, criar uma atmosfera singular e despretensiosa, original, um toque de ousadia. Quantitativamente, o mobiliário deve ser comedido, as escolhas não têm de ser caras, arriscar pela diferença. O sucesso e o requinte (...) é ter estilo: o seu próprio estilo.” Vera Moreira e
Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“Adaptando-nos, tendo em conta o orçamento e o gosto pessoal do cliente para quem se está a fazer
o projecto.” Lígia Casanova, decoradora
“Uma casa com arquitectura contemporânea e decorada com antiguidades de qualidade.” Jorge Welsh, antiquário
Qual o revestimento ideal para a sua casa?
"Gosto muito do contraste entre a simplicidade da pedra e a subtileza dos tapetes Xinjiang (China).”
Cristina Santos Silva, arquitecta
“Não existe um revestimento ideal… existem, sim, inúmeras opções dependendo das suas finalidades. Conjugamos frequentemente monomassas, resinas e cimento afagado com vários tipos de madeira e papel de parede.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Papel de parede.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Paredes pintadas.” Cristina Archer, decoradora
“(...) Gostamos de materiais que envelheçam bem, que ganhem qualidades com o tempo. Não gostamos de materiais que imitem outros materiais. Cerâmico que imita pedra ou plástico que imita madeira.” Kaputt!, atelier de arquitectura
Com orçamento limitado, em que é importante investir?
“Num gabinete de arquitectura. Grande parte de um projecto é tomar decisões, usar os meios existentes
para se responder o melhor possível ao programa.”Kaputt!, atelier de arquitectos
“Vou sempre para o básico: qualidade dos materiais, dos acabamentos. Investir nas madeiras para quebrar a frieza dos espaços. Gosto de cal, cabedal, ferro forjado e coisas com vida. Detesto o plástico – só na cozinha!” Maria Moinhos, pintora decorativa
“Sempre no melhor possível, mesmo que apenas uma peça por ano.” Jorge Welsh, antiquário
“Investir sempre no que é essencial. Se a casa estiver pronta a habitar, é fundamental investir nas salas e nos quartos. Nas salas: um sofá com qualidade, iluminação indirecta, uma mesa de apoio e um tapete... Nos quartos: uma boa cama e colchão, cortinas, cómoda e, se o orçamento assim o permitir, papel de parede. Se a casa precisar de obras, investir nas bases: acabamentos e materiais com qualidade, tais como janelas com vidros duplos, boas tintas e um bom pavimento.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Uns bons sofás podem durar uma vida inteira. Boas peças intemporais.” Cristina Santos Silva, arquitecta
A revista MAXIMA INTERIORES deste mês publicou uma reportagem sobre dicas, segredos e conceitos sobre decoração que decidi publicar para apreciação das " amigas".
Embora se saiba que nossa realidade é muito diversa da realidade européia, devemos relevar alguns conceitos preliminares de bom senso e lógica quando decidirmos decorar ou repaginar algum ambiente de casa.
Sabemos ainda que todo arquiteto, decorador, designer opta pelo arrojado; aposta nos novos conceitos mas nem sempre LINDO é sinônimo de PRÁTICO.
A escolha de um móvel, de um estofado muitas vezes nos leva á loucura pois queremos o belo que dure e não o descartável; lidar com acessórios, complementos, elementos para decoração é tarefa mais simples pois o investimento é menor e quando sentimos que um detalhe já cansou, o descarte ou armazenamento da peça longe de nossos olhos é muito mais fácil.
Entendo ainda que embora sejam inúmeras as linhas praticadas em decoração o universo de cada um é muito diferente daqueles apresentados em revistas como sugestão, a não dizer ainda, sobre os din-dins investidos para promovê-la.
Uma receita para que a tecnologia não desvirtue uma atmosfera.
“Assumir a tecnologia...” Sandy Graça, La Brocante
“Ignorá-la.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“Cada espaço tem de ser tratado em função do mesmo com profissionalismo. Grandes marcas dedicadas a este campo da tecnologia investiram grandes somas e muita massa cinzenta na redução e no design da aparelhagem que hoje inevitavelmente nos rodeia, sem contudo sofrerem perda de qualidade. Como conselho: faça uma escolha discreta.” Pedro Guimarães, decorador
“Escolher não só os melhores gadgets como o design mais elegante e assumi-los naturalmente
ou integrá-los de forma inteligente na arquitectura, dependendo da exigência do espaço.” Joana Aranha, Sá, Aranha e Vasconcelos
“A camuflagem é a receita, os modos são diversos, tectos, painéis, móveis específicos ou desenhados para tal, vidro, espelhos, enfim... imaginação!” Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
Qual é o sofá perfeito?
“Grande, profundo, com bom apoio de costas. Em resumo, confortável. Moderno ou clássico, depende.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Aquele que, associado a uma bonita forma, seja perfeito na comodidade, a verdadeira peça de design.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
É aquele que tem umas linhas simples, é confortável, sóbrio e elegante, é o nosso ideal para ser o refúgio de tranquilidade para uma boa leitura, ou para estar simplesmente...” Vera Moreira e Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“É aquele que me espera ao fim de um dia de trabalho e me permite sonhar com novos projectos. O sofá perfeito precisa de se enquadrar na decoração do local, ser confortável e de design atraente, e que
se identifique com a personalidade do utilizador.” Ana Morgado, pintora decorativa
“Suficientemente suave para adormecer sem dar por isso e não acordar desconfortável mas também pensado para momentos de leitura e trabalho. Que se possa usar sem se estar tolhido pelo medo de o sujar ou deformar.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“Sofá perfeito é aquele onde gostamos de estar. Pessoalmente, gosto de sofás com penas, onde me afundo e descanso. Importante é ter sempre por perto um pouf ou uma banqueta onde possa pôr os pés... Só assim o conforto é total.” Maria Barros, decoradora
“Confortável, ergonómico qb, bem estofado. Resumindo, um dos nossos!” Ana e Pedro Seiça Ramos, arquitectos de interiores
Como se faz da cozinha uma divisão convidativa?
“Tratando-a com a importância que as salas costumam ter.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Com uma zona técnica o mais funcional possível e uma zona de refeições informal mas confortável. Materiais mais contemporâneos ou artesanais em função do estilo da casa.”Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
“Utilizando o mesmo rigor, qualidade e conforto que nas outras divisões! (...) Evite decididamente a fluorescente na cozinha…”Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Não é fácil, mas com criatividade e uma boa dose de imprevisibilidade tudo se consegue.” Pedro Sousa, Boca do Lobo
“Uma boa circulação (...) Os materiais devem ser a estrela que se destaca no todo. (...)
Ter sempre duas opções: luz mais fria para cozinhar e luz mais quente para se sentir mais confortável.”Pedro d’Orey, QuartoSala
“Se for pequena, fazer um balcão para a sala anexa. Se tiver espaço, criar uma cozinha-sala com maples confortáveis. Numa cozinha clássica, um candeeiro que contraste com o estilo da cozinha (...), ou um lustre anos 40 ou 50, em vidro (...). Uma cozinha branca é sempre calma e a irreverência pode estar em pequenos detalhes. (...). Um mix de focos, luz indirecta e luz decorativa funciona sempre.” Graça eGracinha Viterbo, decoradoras
Qual o desenho de luz ideal para uma casa?
“Tornar a luz invisível, integrá-la no espaço de forma difusa e homogénea, mas flexível, pois precisamos de diferentes ambientes e tipos de luz. Combinar luz directa e indirecta. O objectivo (...) é criar bem-estar
(evitar luz muito agressiva, zonas sombrias contíguas a zonas com luz muito intensa). Nunca escolher
um candeeiro só por razões estéticas.” Ana Salgueiro, loja de iluminação
“A luz ideal é aquela que se aproxima da luz solar, pois transmite um conforto mais próximo da realidade. (...) ” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Todas as fontes indirectas de luz, como por exemplo candeeiros com abat-jours, uplights ou luz direccionável. Imprescindível o uso da sombra!” Artur Miranda e Jacques Bec, Oitoemponto
“Luz indirecta com candeeiros de abat-jour, boa iluminação de quadros ou outras obras de arte, realce
da arquitectura se assim se justificar com luz de tecto, parede ou de pavimento, tudo sempre com intensidade regulável.” Diogo Rosa Lã e José Pedro Vieira, Bastidor
Quais os must-have da decoração?
“Harmonia, contraste, harmonia dos contrastes.”Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“Os must-have de uns não são os must-have de outros. Talvez em decoração faça sentido falar de must-have conforto e funcionalidade mas mesmo este conceito só pode ser discutido
“O must-have da decoração é o inesperado. É o ‘uau’ que se sente ao entrar. (...) Não é o que se vê mas o que se sente que é importante numa casa, num espaço. E para que isto aconteça tudo tem de estar equilibrado.” Nini Andrade Silva, arquitecta de interiores
“Para mim, hoje são: a cadeira Paimo de Alvar Aalto, a cadeira Flag Halyard de Hans Wegner, jarras dos anos
“Um muito confortável e funcional sofá, uma lounge chair, um candeeiro sobre a mesa de jantar complementados por um excelente estudo de iluminação...”Mário Azevedo e Paula Ferreira Alves, In a In
“Boas obras de arte assinadas: escultura, pintura e fotografia.” Elsa Matias, arquitecta
Existe um decoration gap entre gerações?
“As tendências e as modas… O estilo de cada um e a forma de estar na vida.” Gabriela e RebeccaLeon, decoradoras
“Os mais velhos compram pelo estado de espírito, mais propriamente, a alma, o amor. Os mais novos vão pela onda dos designers da época.” Rosarinho Gabriel, decoradora
“(...) Um saber de experiência feito aliado à dinâmica da novidade e da tecnologia. Ambas apostando sempre no conforto do espaço, no detalhe do interior e no bem-estar do cliente. (...) Defendemos o intemporal mas sempre actual (...)!”Graça e Gracinha Viterbo, decoradoras
“A noção de espaço é diferente. O que antes era compartimentado, hoje tornou-se open space. Por exemplo, a cozinha, uma área que se tornou mais vivida, até por convidados.” Cláudia Soares Pereira,
Casa do Passadiço
“(...) Aquilo a que chamam gap, para mim traduz-se num perpetuar do gosto, no continuar de um olhar que passa transversalmente de gerações em gerações.” Álvaro Roquette, antiquário
“A vontade dos jovens de se actualizarem e personalizarem os seus próprios espaços.” Lígia Casanova, decoradora
“Cada vez mais se esbatem as fronteiras entre gerações no que se refere às opções ao nível da ocupação e decoração dos espaços. Apesar disso, pode invocar-se a maior apetência das gerações jovens para o uso de equipamentos electrónicos, para adoptar modelos de convívio menos formais e institucionalizados ou para experimentar e aceitar novas formas de habitar.” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
O que pode mudar na decoração de uma estação para outra sem gastar muito?
“Não há como ter uma base neutra que se adapte facilmente a diferentes acessórios decorativos. Um truque muito eficaz é retirar o tapete de uma sala durante os meses de Verão ou substituí-lo por outro que seja branco. Na sala de jantar, se tivermos, como centro de mesa, uma taça em prata com romãs durante os meses frios e a substituirmos por uma taça de vidro com limas e limões, estamos a anunciar que os dias quentes chegaram. As velas aromáticas são uma ajuda preciosa e muito barata para ajudar a mudar um ambiente de Verão para Inverno.” Maria Barros, decoradora
“Uma boa decoração aguenta todas as estações. Se em cada uma delas mudar as flores das suas jarras tem o problema resolvido. Chique e económico.” Pedro Guimarães, decorador
“As cores: nas paredes, nas cortinas e nos sofás.” Conceição Vasco Costa, loja de decoração
“Alguns pormenores como os tecidos das almofadas.” Cristina Archer, decoradora
Como é a sua casa ideal?
“Uma casa é, em primeiro lugar, um abrigo para os seus habitantes, um espaço de conforto e tranquilidade para quem lá vive. Do ponto de vista do arquitecto, uma casa é a interpretação de um determinado cliente num determinado local, nasce dessa relação entre as suas necessidades e o sítio onde se fixa.” Kaputt!, atelier de arquitectura
“Amplos espaços, funcionalidade e coerência dos mesmos, iluminação natural, cores relaxantes e boa profundidade de campo para utilizar uma linguagem cinematográfica.” Mário Azevedo ePaula Ferreira Alves, In a In
“É no campo, com muito verde à volta, tranquilidade e harmonia, com muita madeira, muito linho, algodão, materiais naturais. Com patine da vida. Rústica. Espaçosa.” Maria Moinhos, pintora decorativa
“É uma casa distribuída num só piso, com 5 suites, cozinha grande, sala de refeições intimamente ligada à sala de estar, com vários ambientes divididos por poucas paredes, muita luz natural, e que se sucedem interligados por pátios e zonas ajardinadas, prolongando-se directamente para o exterior, de preferência à beira-mar.” Elsa Matias, arquitecta
Como se faz uma decoração acessível e personalizada?
“(...) Será sempre interessante investir na qualidade de design dos objectos e materiais a utilizar. Poderá revelar-se mais caro num primeiro momento, mas compensa a longo prazo, pois as peças de bom design apresentam maior capacidade de resistir à passagem do tempo. Por fim, gostaria de acentuar a atenção para o paradigma dos ‘três R’: o restauro, a recuperação, a reciclagem. (...)” Jaime Garcia, Pedras e Pêssegos
“A melhor maneira de poupar dinheiro em decoração é planear todo o processo com tempo e de preferência com a ajuda de profissionais.” Pedro d’Orey, QuartoSala
“Aproveitando o ambiente na medida certa, criar uma atmosfera singular e despretensiosa, original, um toque de ousadia. Quantitativamente, o mobiliário deve ser comedido, as escolhas não têm de ser caras, arriscar pela diferença. O sucesso e o requinte (...) é ter estilo: o seu próprio estilo.” Vera Moreira e
Paula Laranjo, Branco sobre Branco
“Adaptando-nos, tendo em conta o orçamento e o gosto pessoal do cliente para quem se está a fazer
o projecto.” Lígia Casanova, decoradora
“Uma casa com arquitectura contemporânea e decorada com antiguidades de qualidade.” Jorge Welsh, antiquário
Qual o revestimento ideal para a sua casa?
"Gosto muito do contraste entre a simplicidade da pedra e a subtileza dos tapetes Xinjiang (China).”
Cristina Santos Silva, arquitecta
“Não existe um revestimento ideal… existem, sim, inúmeras opções dependendo das suas finalidades. Conjugamos frequentemente monomassas, resinas e cimento afagado com vários tipos de madeira e papel de parede.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Papel de parede.”Fernando Hipólito, arquitecto
“Paredes pintadas.” Cristina Archer, decoradora
“(...) Gostamos de materiais que envelheçam bem, que ganhem qualidades com o tempo. Não gostamos de materiais que imitem outros materiais. Cerâmico que imita pedra ou plástico que imita madeira.” Kaputt!, atelier de arquitectura
Com orçamento limitado, em que é importante investir?
“Num gabinete de arquitectura. Grande parte de um projecto é tomar decisões, usar os meios existentes
para se responder o melhor possível ao programa.”Kaputt!, atelier de arquitectos
“Vou sempre para o básico: qualidade dos materiais, dos acabamentos. Investir nas madeiras para quebrar a frieza dos espaços. Gosto de cal, cabedal, ferro forjado e coisas com vida. Detesto o plástico – só na cozinha!” Maria Moinhos, pintora decorativa
“Sempre no melhor possível, mesmo que apenas uma peça por ano.” Jorge Welsh, antiquário
“Investir sempre no que é essencial. Se a casa estiver pronta a habitar, é fundamental investir nas salas e nos quartos. Nas salas: um sofá com qualidade, iluminação indirecta, uma mesa de apoio e um tapete... Nos quartos: uma boa cama e colchão, cortinas, cómoda e, se o orçamento assim o permitir, papel de parede. Se a casa precisar de obras, investir nas bases: acabamentos e materiais com qualidade, tais como janelas com vidros duplos, boas tintas e um bom pavimento.” Gabriela e Rebecca Leon, decoradoras
“Uns bons sofás podem durar uma vida inteira. Boas peças intemporais.” Cristina Santos Silva, arquitecta