Após um recesso forçado, quero primeiramente agradecer as queridas amigas por tantas manifestações de apoio e solidariedade; tenham certeza que foi o mais doce acalanto que recebi nesses ultimos tempos e sem dúvida, me fizeram repensar e esforçar-me para tentar, pouco a pouco retormar meus blogs.
Ressalto ainda que, não estou com doença grave ou infecciosa mas um tratamento para depressão, conjugado com outro para uma micose, me levaram a esse colapso. Anos atrás tive duas hepatites, sendo a mais grave tóxica por usar cola de sapateiro em meus artesanatos, quando nem existia a tal de rótulo azul. Assim, um figado lesado por hepatite é sabido, lesado para sempre mas, apesar de todos efeitos colaterais, preciso seguir avante no tratamento.
Sempre fui contra a anti depressivos por achar que nos tiram da realidade e consegui comprovar que não me enganava..Apaguei por completo, virei uma idiota que dormia 20 horas por dia até que meu organismo conseguiu aceitar a maldita paroxetina. Vou continuar, insistindo, porque mister se faz que eu saia desse casulo, que eu encontre forças para retomar a vida social abandonada não só pela depressão mas por circunstâncias outras (comodismo).
Bem, hoje, após a saída dos babies pude sentar-me diante do pc para tentar ver o que rolou nesse período na blogosfera e encontrei,no AINDAMININAMÁ, uma postagem sobre '' ROUPAS QUE CONTAM HISTÓRIAS""... Aqui vai a dica para quem não conhece a Patrícia, autora do espaço, para que passem por lá. Daí, como recentemente já havia feito um comentário no blog de outra amiga a Lidiane sobre objetos, móveis e roupas recebidas de herança e meu gosto por brechós e objetos que contem histórias, decidi mostrar algumas relíquias de familia.
Esse abajur abaixo, foi presente de meu avós paternos por ocasião de meu nascimento e lá se vão quase 64 anos; amo-o de paixão e sempre esteve em minha cabeceira;
Essas relíquias azuis, são portuguesas e herdei de minha tia, falecida há dois anos, a filósofa de nossa família. Ela sempre me teve como a filha que nunca teve e guardo ainda outras relíquias a mim presenteadas ainda em vida, mas estão todas encaixotadas...
Ah! meu chinesão...Esse tem pouca história, ganhei há quase 20 anos mas já tenho uma extensa lista de pretensos herdeiros. Marcelo o fotografou quando eu limpava minha sala mas não se assustem, o lugar dele não é na varanda!!!!
Essas duas peças a seguir não são minhas mas de minha prima que herdou de sua mãe, minha tia, também morta há 2 anos. Ambas pertenciam a nossos avós paternos e ficavam respectivamente na copa e sala de almoço. São todos dois pintados à mão, vieram da Holanda e pode-se ver a delicadeza das pinturas!
E então???? vocês amam herdar peças de família ou engrossam a turma que acha que passado é só para bibliotecas?